Escritor e jornalista.
Morto por complicações na
saúde aos 41 anos.
Lima Barreto é o principal nome do período de
transição entre o realismo e os primeiros modernistas. Hoje, porém, o autor do
clássico Triste fim de Policarpo Quaresma não é tão lido quanto estes outros.
Desde jovem, o escritor sofria de transtornos mentais, que se agravaram com
alcoolismo. Morreu no primeiro dia de novembro de 1922, ano muito simbólico
para literatura brasileira.
Afonso Henriques de Lima Barreto (Rio de
Janeiro, 13 de maio de 1881 - Rio de Janeiro, 1 de novembro de 1922), melhor
conhecido como Lima Barreto, foi um jornalista e um dos mais importantes
escritores libertários brasileiros.
Era filho de João Henriques de Lima Barreto
(negro nascido escravo) e de Amália Augusta (filha de escrava agregada da
família Pereira Carvalho). O seu pai foi tipógrafo. Aprendeu a profissão no
Imperial Instituto Artístico, que imprimia o periódico "A Semana
Ilustrada". A sua mãe foi educada com esmero, sendo professora da 1ª à 4ª
séries. Ela faleceu quando ele tinha apenas 6 anos e João Henriques trabalhou
muito para sustentar os quatro filhos do casal. João Henriques era monarquista,
ligado ao visconde de Ouro Preto, padrinho do futuro escritor. Talvez as
lembranças saudosistas do fim do período imperial no Brasil, bem como as
remotas lembranças da Abolição da Escravatura na infância tenham vindo a
exercer influência sobre a visão crítica de Lima Barreto sobre o regime
republicano.
Obras:
1905
- O Subterrâneo do Morro do Castelo;
1909
- Recordações do Escrivão Isaías Caminha;
1911
- O homem que sabia javanês;
1912
- As Aventuras do Doutor Bogóloff;
1915
- Triste Fim de Policarpo Quaresma;
1915
- Numa e a ninfa;
1919
- Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá;
1920
- Histórias e Sonhos;
1922
- Os Bruzundangas;
1923
– Bagatelas;
1948
- Clara dos Anjos (póstumo);
1953
- Diário Íntimo;
1953
- Feiras e Mafuás;
1953
– Marginália;
1956
- Cemitério dos Vivos (póstumo e inacabado);
1956
- Coisas do Reino de Jambom;
1956
- Impressões de Leitura;
1956
- Vida Urbana;
1956
- Correspondência, Ativa e passiva 2 tomos;
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