domingo, 6 de janeiro de 2013

MÁRIO DE ANDRADE.



Mário Raul de Morais Andrade (São Paulo, 9 de outubro de 1893 — São Paulo, 25 de fevereiro de 1945) foi um poeta, romancista, musicólogo, historiador, crítico de arte e fotógrafo brasileiro. Um dos fundadores do modernismo brasileiro, ele praticamente criou a poesia moderna brasileira com a publicação de seu livro Paulicéia Desvairada em 1922. Andrade exerceu uma influência enorme na literatura moderna brasileira e, como ensaísta e estudioso foi um pioneiro do campo da etnomusicologia sua influência transcendeu as fronteiras do Brasil.
Andrade foi a figura central do movimento de vanguarda de São Paulo por vinte anos. Músico treinado e mais conhecido como poeta e romancista, Andrade esteve pessoalmente envolvido em praticamente todas as disciplinas que estiveram relacionadas com o modernismo em São Paulo, tornando-se o polímata nacional do Brasil. Suas fotografias e seus ensaios, que cobriam uma ampla variedade de assuntos, da história à literatura e à música, foram amplamente divulgados na imprensa da época. Andrade foi a força motriz por trás da Semana de Arte Moderna, evento ocorrido em 1922 que reformulou a literatura e as artes visuais no Brasil, tendo sido um dos integrantes do "Grupo dos Cinco". As idéias por trás da Semana seriam melhor delineadas no prefácio de seu livro de poesia Paulicéia Desvairada e nos próprios poemas.
Depois de trabalhar como professor de música e colunista de jornal ele publicou seu maior romance, Macunaíma, em 1928. Andrade continuou a publicar obras sobre música popular brasileira, poesia e outros temas de forma desigual, sendo interrompido várias vezes devido a seu relacionamento instável com o governo brasileiro. No fim de sua vida, se tornou o diretor-fundador do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo formalizando o papel que ele havia desempenhado durante muito tempo como catalisador da modernidade artística na cidade e no país.

Obras:

Há uma Gota de Sangue em Cada Poema, 1917;
Pauliceia Desvairada, 1922;
A Escrava que Não É Isaura, 1925;
Losango Cáqui, 1926;
Primeiro Andar, 1926;
O clã do Jabuti, 1927;
Amar, Verbo Intransitivo, 1927;
Ensaios Sobra a Música Brasileira, 1928;
Macunaíma, 1928;
Compêndio Da História Da Música, 1929 (Reescrito como Pequena História da Música Brasileira, 1942);
Modinhas Imperiais, 1930;
Remate de Males, 1930;
Música, Doce Música, 1933;
Belasarte, 1934;
O Aleijadinho de Álvares De Azevedo, 1935;
Lasar Segall, 1935;
Música do Brasil, 1941;
Poesias, 1941;
O Movimento Modernista, 1942;
O Baile das Quatro Artes, 1943;
Os Filhos da Candinha, 1943;
Aspectos da Literatura Brasileira 1943;
O Empalhador de Passarinhos, 1944;
Lira Paulistana, 1945;
O Carro da Miséria, 1947;
Contos Novos, 1947;
O Banquete, 1978 (Editado por Jorge Coli);
Dicionário Musical Brasileiro, 1989 (editado por Flávia Toni);
Será o Benedito!, 1992;
Introdução à estética musical, 1995 (editado por Flávia Toni).

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